EIXO 9: Ambiente e Holding nas patologias atuais
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O presente trabalho é um relato de experiência clínica de uma paciente de 20 anos, com diagnóstico psiquiátrico de Transtorno de Personalidade Borderline. De acordo com a teoria de D. W. Winnicott, os sintomas desses pacientes sugerem tratar-se de uma manifestação de estados limítrofes, característicos das falhas ocorridas nas etapas iniciais do desenvolvimento emocional. As quais tendem a prejudicar os modos de relacionar-se consigo e com mundo em função de uma experiência de abandono e desamparo para além de sua capacidade psíquica de suportar. Será analisado o processo de vínculo e dinâmica da relação paciente-terapeuta, como uma metáfora dos cuidados maternos, sustentado no conceito de holding. Afinal, a continuidade, confiança e comunicação entre o par analítico, possibilita o processo de ilusão e desilusão, condição fundamental para conquistar modos mais fluidos e tranquilos para lidar com os desafios naturais do processo de amadurecimento. É importante a disponibilização de um ambiente favorável para a paciente reparar a experiência traumática angustiante de outrora, possibilitando respostas mais saudáveis que permitam um viver criativo e espontâneo que tragam sentido para sua existência.
Ercilene Mendonça de Amorim de Carvalho
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Maira Alencar
Psicóloga CRP 11/03264. Formação em Psicanálise pela Escola e clínica psicanalitica do Ceará/ instituto sedes Sapientiae (SP), Mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza, membro da Acolher Infantil, Membro do grupo de estudos Espaço Transicional Winnicott Fortaleza